Treinador português elogia apoio dos adeptos do Manchester United, mas recorda carinho que sentia em Alvalade Em entrevista à DAZN antes da...
Treinador português elogia apoio dos adeptos do Manchester United, mas recorda carinho que sentia em Alvalade
«Em primeiro lugar o apoio é inacreditável, pelo momento que estamos a viver. O estádio, os adeptos que temos fora, a forma como nos abordam na rua é completamente diferente daquilo a que estamos habituados em Portugal - e eu sempre gostei, e sempre fui um sortudo com os adeptos portugueses, e sinto falta dos adeptos do Sporting - mas digo-lhes que sabemos o que estamos a fazer. Isso é muito claro. Todo o barulho à volta do Manchester United dá a ideia que tudo isto está uma confusão, mas está longe de ser uma confusão. Sabemos que a linha é muito ténue, mas o que posso dizer é que sabemos o que estamnos a fazer», afirmou.
Para além do ponto de comparação entre adeptos, Amorim assume que se tem lembrado muito da época 2020/21, quando foi eliminado pelo LASK Linz na qualificação da Europa League, e depois acabou como campeão nacional.
«Tudo aqui parece esse tempo. Todo o processo parece esse tempo, mas com uma exposição brutal. Temos de entender que o contexto não é o mesmo, a competição não é a mesma. No Sporting sabíamos que tínhamos alguns jogos em que mesmo empurrando, mesmo não jogando tão bem, iríamos ganhar. Aqui é tudo mais difícil. Eu tenho claro como se faz o processo. Claro que algumas coisas serão diferentes, mas se vocês se lembram, eu penso nisso todos os dias, e isso é o que dá mais tranquilidade....», referiu.
No que diz respeito ao que resta da presente temporada, o técnico português assume, se pudesse escolher, a equipa preferia vencer a Europa League do que melhorar a classificação na Liga inglesa: «Já se notou um pouco o foco no fim de semana. A forma como perdemos o Zirkzee foi um momento muito difícil no jogo porque também estávamos já a pensar isso. É normal que os jogadores pensem nisso. Eu não tanto, mas é normal....»
Questionado se não pensou ser mais resultadista, em determinados momentos, e deixar a sua filosofia um pouco de lado, Amorim defendeu que a melhor opção é sofrer tudo agora. «Ia perder-me um bocadinho. Ia vender uma coisa em que não acredito, e tenho muito dificuldade em fazer isso. E depois sempre pensei que, para sofrermos tudo aquilo que estamos a sofrer este ano, temos de usar o tempo todo. Mais vale sofrer tudo agora. Fazer uma pausa no que queremos, para depois reiniciar na próxima época, para mim nunca fez muito sentido. Prefiro arriscar. É uma aposta. Em Portugal, melhor do que ninguém, sabem que isso é muito claro para mim. Se arriscarmos, se fizermos todas estas mudanças, a sofrer o que estamos a sofrer, essa é a única vantagem: apressar um bocadinho e ter clara noção do que precisamos ou não para a equipa», justificou.
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